Dicas de Compra de Imóveis
-Já escolheu o apartamento perfeito, mas sua renda não é suficiente para que o banco libere o financiamento imobiliário? Calma: com a composição de renda, é possível aumentar a margem de crédito e conseguir a quantia necessária para realizar este sonho!
Antes que você considere outras opções, como pedir dinheiro emprestado a familiares, fazer um empréstimo bancário ou vender o seu carro, é válido conhecer as vantagens de unir a sua renda individual com a de outras pessoas para viabilizar o processo. As regras podem variar um pouco, mas de modo geral, a prática não tem muitos mistérios.
Para que você entenda como funciona a composição de renda, um dos meios de aprovação de financiamentos imobiliários, criamos este artigo especial para esclarecer o assunto e tirar todas as suas dúvidas.
A composição de renda nada mais é do que uma “união de forças” para comprovar ao banco que o interessado no negócio tem condições de arcar com a dívida que está assumindo. Quando há mais de um salário em jogo, as chances de obter uma resposta positiva aumentam, assim como o valor do imóvel a ser adquirido. Ao somar sua renda com a de outras pessoas, você poderá escolher algo mais caro e condizente com suas necessidades.
Seja como for, a ideia é chegar a um número compatível com o preço do imóvel sem comprometer a renda acima do permitido por lei. Como assim? A gente explica: ao solicitar um financiamento, a prestação não pode ultrapassar 30% dos rendimentos mensais do solicitante.
Caso esteja vivendo esta circunstância, saiba que na composição de renda o cálculo leva em conta a soma dos rendimentos de todos os compradores até chegar no valor da parcela condizente com a situação financeira somada dos compradores.
Quem pode compor renda para financiamento imobiliário é o mais interessante da modalidade. Embora tradicionalmente logo pensemos em marido e mulher, faz um bom tempo que o cenário mudou.
Cada instituição financeira costuma ter requisitos próprios, porém, na Caixa Econômica Federal, a mais comum no país, a composição de renda pode ser feita independentemente do grau de parentesco, casamento ou união estável. Contudo, para operações que utilizam o FGTS, o grupo solicitante deve possuir vínculos, seja por laços sanguíneos ou por meio de acordos formais.
Já alguns bancos limitam a quantidade de participantes, enquanto outros podem restringir a participação a cônjuges, filhos, parentes de primeiro grau ou consanguíneos. Por fim, há instituições que permitem que a composição de renda seja feita com namorados ou amigos, como é o caso da Caixa.
Confira as possibilidades na lista abaixo:
Para visualizar melhor, imagine a seguinte situação: um indivíduo que ganha R$3 mil pode comprometer no máximo R$900 por mês. Na maioria dos casos, um montante insuficiente para comprar um bom apartamento e que dificilmente terá a aprovação do financiamento.
Agora, ao somar mais R$3 mil da esposa, por exemplo, o teto automaticamente passa a ser o dobro. Com a renda somada, o limite passa a ser de R$1.800, o que amplia o poder de compra, bem como o tipo de imóvel a ser financiado e até mesmo os diferenciais, que passam a ser à critério de escolha.
Em primeiro lugar, as exigências para se conseguir o financiamento imobiliário valem para todos os integrantes que constam na composição de renda. Desse modo, nenhum deles pode ter quaisquer restrições cadastrais, “nome sujo”, nem nada disso.
Em contrapartida, por se tratar de algo de tamanha importância – que vai além do esforço financeiro, já que estamos falando de um projeto de vida – certos cuidados são indispensáveis. Listamos os principais deles a seguir:
Perante a lei, o imóvel será tão seu quanto dos demais que entraram na composição de renda para pagar o financiamento. Afinal, o nome de cada um irá constar na escritura.
Então, direitos, deveres e dívidas são divididos igualmente. Portanto, buscar parcerias confiáveis é fundamental para evitar desentendimentos e brigas no futuro.
As finanças devem estar em dia e vamos explicar o motivo: se alguém do grupo se tornar inadimplente, o imóvel pode ir à penhora (uma ação judicial, na qual o bem é bloqueado para garantir o pagamento da dívida).
Vale lembrar que ao participar de uma composição de renda, aquela pessoa não poderá aderir a outros programas habitacionais antes de quitar o primeiro. Por tudo isso, um bom planejamento é essencial.
Além disso, é preciso declarar o imposto de renda do imóvel financiado por duas ou mais pessoas à Receita Federal. Casais podem fazer isso em uma declaração conjunta, no campo “Bens e Direitos”. Se cumprirem a obrigação legal separadamente, basta que um deles faça a inclusão.
Em outros casos, a declaração é feita individualmente, de acordo com a contribuição de cada parte estipulada em contrato e com o percentual do imóvel.
Em caso de divórcio, a dívida continuará sendo cobrada do casal. Se um dos dois optar por sair do acordo, deverá informar ao banco, obrigando o ex-companheiro(a) a solicitar uma nova análise de crédito se, a partir daquele momento, assumir o financiamento imobiliário sozinho(a).
A Pride quer lhe ajudar a comprar seu apê! Para isso, boa parte de nossos empreendimentos se enquadram em programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida e permitem a composição de renda para facilitar o financiamento junto à Caixa..
Portanto, antes de desistir na primeira análise, verifique as demais chances disponíveis, pois elas existem. É provável que ao fazer isso, você descubra a solução que faltava. Converse com nossa equipe e tire os planos do papel!