Muita gente sonha em sair do aluguel. O Censo de Moradia Quinto Andar e o Instituto Datafolha fizeram uma pesquisa que apontou que o imóvel próprio é um sonho para 87% dos brasileiros. As novas regras do Programa Minha Casa Minha Vida, que trazem valores atualizados dos imóveis e da taxa de juros para os beneficiados, são um incentivo a mais para quem quer ver seu sonho se tornar realidade. Mas, para isso, é essencial que a pessoa entenda como calcular parcelas de financiamento.
Saber a quantia total a ser paga e se ela cabe dentro do orçamento da sua família é o primeiro passo antes de adquirir um bem. Nessa hora, é preciso ter bom senso para não se meter em uma dívida maior do que a renda. Continue lendo este artigo para ficar por dentro de tudo sobre o tema!
Primeiramente, fazer contas e colocá-las no papel é fundamental para quem quer antever se os valores da parcela do financiamento imobiliário cabem no seu bolso. Essa análise vai ajudar a escolher as prioridades, ou seja, para onde deve ir sua receita, e também para honrar seus compromissos financeiros.
Quando o comprador faz uma simulação das parcelas, ele consegue ter uma projeção bem clara dos valores. Ter essa consciência é importante, sobretudo, para não cair na armadilha de entrar em uma negociação abusiva, isto é, quando as instituições bancárias ou outras fontes de crédito propõem a cobrança de juros indevidos.
Confira a seguir quais os componentes estão presentes em uma parcela do imóvel.
Agora que você já sabe porque é importante fazer um planejamento financeiro antes de contrair uma dívida, vamos falar especificamente sobre o financiamento imobiliário.
Como calcular parcelas de financiamento é uma das principais dúvidas dos compradores. Indiscutivelmente, para esclarecer essa questão é necessário explicar que cada parcela do seu imóvel será composta por quatro partes. São elas:
De antemão, vale enfatizar que a amortização e os juros são os principais componentes de uma parcela. Todavia, cada banco trabalha com taxas operacionais e um seguro próprios. Acima de tudo, essas medidas oferecem mais segurança tanto ao credor quanto ao devedor.
Primeiramente, amortizar um financiamento imobiliário significa reduzir o valor original da dívida, uma vez que o débito total é sintetizado. Trocando em miúdos, isso quer dizer diminuir o saldo devedor adiantando as parcelas. Já os juros, a princípio, são uma espécie de “devolução” que os agentes financeiros cobram em cima do valor emprestado para quitar o imóvel financiado.
Antes de tudo, para calcular parcelas de financiamento, os compradores devem considerar uma série de variáveis. Primeiramente, eles devem compreender que há duas modalidades de pagamento: o Sistema de Amortização Constante (SAC) e a Tabela Price.
A seguir, detalharemos cada uma delas.
Atualmente, o Sistema de Amortização Constante, conhecido como SAC, é o mais utilizado no mercado imobiliário. Neste sistema, as parcelas iniciam mais altas e vão diminuindo no decorrer do tempo em que o financiamento está sendo pago. Em outras palavras, as prestações são decrescentes. Afinal, os juros sempre são calculados em cima do saldo devedor restante, que é reduzido a cada mês em que uma parcela é abatida.
Vamos partir do princípio que o comprador vai financiar um imóvel de R$ 500 mil para pagar em 360 prestações, com juros de 0,58% ao mês. Desse modo, o valor da amortização será de R$ 1.388,88 (faça essa conta dividindo o valor total do apartamento pela quantidade de meses).
Na sequência, some os juros, multiplicando o valor total pelos juros mensais (R$ 500 mil x 0,58% = 290.000). Por fim é hora de somar os valores e dividir pelo total de meses (500.000 + 290.000 / 360 = 2.194,44).
Assim, o comprador poderá concluir que a parcela inicial do financiamento será de aproximadamente R$ 2.194,44. Mas, como já explicamos anteriormente, devemos lembrar que nesse sistema os juros decaem sobre o saldo devedor. Então, agora, é necessário deduzir dos R$ 500.000 os R$ 1.388,88 que o comprador já amortizou e refazer as contas em cima do novo saldo devedor para saber o valor das próximas parcelas.
Além disso, é preciso incluir as taxas de seguro, que normalmente giram em torno de R$ 50,00, e os custos operacionais, caso sejam revelantes.
Ao contrário do sistema anterior, na Tabela Price, as parcelas são fixas. Em outras palavras, não há variação no valor das parcelas, da primeira até a última.
Primeiramente, faça uma boa pesquisa de mercado. Geralmente, uma boa opção para quem quer comprar um imóvel é realizar o financiamento direto com a construtora.
Entre as vantagens dessa modalidade estão a flexibilidade da negociação quanto em relação ao valor da entrada, por exemplo. Outro benefício é a criação de um contrato de compra e venda, que é celebrado entre as duas partes: a construtora e o cliente final, sem intermediadores. Neste documento, ficam estabelecidas as taxas de juros e atualização de valores de acordo com as cláusulas lá dispostas.
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